Aquela seis horas não foram seis horas normais. Foram as horas mais críticas da história. Pois durante aquelas seis horas naquela sexta feira, DEUS cravou na terra três pontos de ancoragem sólidos o bastante para suportar qualquer furacão.
- PRIMEIRO PONTO- Minha vida não é inútil. Esta rocha segura o casco do seu coração. Sua única função é dar-lhe algo a que possa agarrar-se quando se defrontar com as marés enchentes da futilidade e do relativismo. Essa rocha proporciona a convicção de que a verdade existe. Há alguém no controle e eu tenho um propósito.
- SEGUNDO PONTO- Meus fracassos não são fatais. Não é que ele ama o que você fez, mas ama quem você é. Você é Dele. Aquele que tem o direito de condená-lo, forneceu a forma de livrá-lo. Você comete erros, Deus não. E ele criou você.
- TERCEIRO PONTO- Minha morte não é o final. Existe mais uma pedra a qual devo amarrar-me. Ela é grande, é redonda, e é pesada. Ela bloqueou a entrada de um túmulo, não era suficientemente grande, a tumba que ela selava era a tumba de alguém que estava apenas de passagem. Ele apenas entrou a fim de provar que podia sair. E quando saiu, levou consigo a pedra e a transformou num ponto de ancoragem.
Deixou-a cair no fundo das águas desconhecidas da morte. Amarrar-se a essa rocha significa que o furacão da tumba se transformará na brisa primaveril do domingo de Páscoa.
Abraços,
Luiz Silva
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