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SE JESUS ESTÁ NO BARCO, ENTÃO VOCÊ ESTÁ SEGURO!!!!




                           PRENÚNCIOS DE FURACÃO

23 E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram;
24 E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.
25 E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos! que perecemos.
26 E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.
27 E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
Existem situações que só aprendemos passando por elas. Estes dias o Senhor trouxe uma bela revelação desta palavra pra mim, e gostaria de dividir com você.
" Tive um sonho que estava se formando um furacão devastador que vinha do mar em direção há um rio que não sei bem onde fica, neste rio estavam três jovens tentando descobri qual a melhor maneira de proteger sua casa flutuante. Não que fosse lá grande coisa como embarcação. Não passava de uma cabine rústica numa barcaça furada. Mas era a casa deles. E se não fizessem algo, ela iria parar no fundo do rio.
 Nenhum dos três jovens havia morado em barco antes, e muito menos enfrentado um furacão. Qualquer lobo do mar digno desse nome teria dado boas gargalhadas observando aqueles marinheiros de primeira viagem.
 Aquilo parecia a reprise de uma antiga comédia marítima. Eles compraram corda o bastante para amarrar a embarcação. Eles amarraram o barco a árvores, ao ancoradouro, a si próprio. Quando terminaram, a pequena embarcação parecia ter sido apanhada em uma teia de aranha. Estavam tão ocupados amarrando-a a tudo, que é de admirar um dos três não ter sido amarrado junto.
 Como foi que fiquei a par de tamanho fiasco ?
 ADIVINHOU.
 A embarcação era minha.
Eu estava desesperado, só pensava em amarrar ! Era tudo em que conseguia pensar.
Quando terminei de amarrar a embarcação, apareceu  um senhor que entendia de barcos. Creio que ele já nascera queimado de sol e dentro de um barco. Falava o jargão e conhecia os problemas. Também conhecia furacões. Corria boato pelo rio de que ele havia enfrentado um deles num barco a vela de pouco mais de três metros. Essa história fazia dele uma lenda viva.
Ele sentiu pena de nós, por isso veio dar um conselho.....e conselho bem fundado. " Amarrem-no a terra e se arrependerão. Essas árvores vão ser engolidas pelo furacão. Sua única esperança é ancorar fundo" disse ele. " Coloquem quatro âncoras em quatro lugares diferentes, deixem a corda frouxa e orem para que dê certo."
Ancorar fundo. Bom conselho, aceitamos e..... bem, antes que lhe diga se vencemos ou não o furacão, falemos de pontos de ancoragem.
Talvez algum dos meus leitores esteja prestes a ser apanhado numa tempestade. O tempo está ameaçador, o nível da água sobe e pode se ver as árvores começando a curvar-se.
" Você fez todo o possível, mas mesmo assim seu casamento não se mantém. É apenas questão de tempo."
" Você deu um passo maior do que as pernas. Jamais deveria ter concordado em aceitar um compromisso desses. Não há como possa terminar dentro do prazo. E quando este prazo terminar e você não produzir o esperado...."
" Você passou a semana toda com medo desta reunião. Já mandaram embora diversos homens. Por que o diretor mandou dizer agora que deseja falar com você ? E você tem um recém nascido em casa."
Talvez os ventos já se tenham transformado num vendaval e você mal esteja conseguindo manter-se vivo.
" Porque o nosso filho?" São as únicas palavras que você consegue pronunciar. O enterro terminou e as palavras de conforto já foram ditas cortesmente. Agora é apenas você, suas lembranças e sua pergunta: " Por que aconteceu comigo?"
" Os testes foram positivos. O tumor é maligno, logo quando você pensava que a luta maior havia terminado. Agora essa notícia."
Tudo isso são ondas que sugam a nossa alegria para o mar. Ventos que arrancam nossas esperanças pelas raízes. Enchentes que penetram por baixo das portas de nossas vidas e cobrem as paredes de nossos corações.
Qual a robustez de sua vida quando você se depara com uma destas três tempestades?
* FUTILIDADE. Você está por cima e subindo cada vez mais. Devia sentir-se satisfeito, alegre. Está realizando o que propôs a realizar. Tem casa, emprego, segurança. Tem dois carros na garagem e dinheiro investido no banco. Pelo que todos podem avaliar, devia estar contente.
Então, por que você sente-se tão infeliz? É por saber que toda maré que sobe também desce? É porque seu diploma e promoção não respondem as perguntas que o mantém acordado a noite? 
* FRACASSO. Você já não consegue esconder. Pôs tudo a perder. Você estava  errado. Desapontou todo mundo. Em vez de projetar-se, desapontou. Em vez de dar um passo para diante, deu um passo para trás. Fez precisamente aquilo que jurou jamais fazer.
Suas âncoras se arrastam pela areia sem encontrar nenhuma rocha. Caso um ponto sólido não seja encontrado logo, o casco do seu coração se espatifará.
* FIM. A cena se repete milhares de vezes a cada dia neste país. Pessoas reunidas diante de um caixão. Lenços. Lágrimas. Palavras. Flores. Terra. Túmulo aberto. É a onda do fim da vida.
Embora ela tenha atingido a praia inúmeras vezes, você nunca achou que o acertaria, mas foi o que aconteceu. Sem convite e sem aviso, ela o golpeou com força irresistível, levando embora sua mocidade, sua inocência, sua companheira, seu amigo, sem saber o que virá a seguir.
Você não precisa precisa enfrentar esses monstros sozinho. Ouça o conselho do mesmo senhor que me aconselhou, é bem fundado, tanto dentro ou fora da água:
" Ancore fundo"
Há algum furacão vindo para o seu lado?
Quero dizer pra você que existem três grandes pedras que podem enfrentar qualquer tempestade. Três rochas que repelem a mais alta das ondas. Três saliências nas quais você pode enganchar suas âncoras. Cada ponto de ancoragem foi implantado firmemente em alicerce rochoso dois mil anos atrás, de uma sexta feira. Foi tudo feito durantes seis horas de uma sexta feira.
Para o observador indiferente, as seis horas são rotineiras, mas para o punhado de testemunhas, o mais extraordinário dos milagres está acontecendo.
Deus está numa cruz. O criador do universo está sendo executado. Saliva e sangue empastam seu rosto. Os lábios estão rachados e inchados. Espinhos retalham-lhe o couro cabeludo. Os pulmões gritam de dor. Caimbras em suas pernas. Nervos estirados ameaçam romper. Contudo a morte não está pronta. E não há ninguém para salvá-lo, porque ele está sacrificando a si mesmo
Aquela seis horas não foram seis horas normais. Foram as horas mais críticas da história. Pois durante aquelas seis horas naquela sexta feira, DEUS cravou na terra três pontos de ancoragem sólidos o bastante para suportar qualquer furacão.
PRIMEIRO PONTO- Minha vida não é inútil. Esta rocha segura o casco do seu coração. Sua única função é dar-lhe algo a que possa agarrar-se quando se defrontar com as marés enchentes da futilidade e do relativismo. Essa rocha proporciona a convicção de que a verdade existe. Há alguém no controle e eu tenho um propósito.
SEGUNDO PONTO- Meus fracassos não são fatais. Não é que ele ama o que você fez, mas ama quem você é. Você é Dele. Aquele que tem o direito de condená-lo, forneceu a forma de livrá-lo. Você comete erros, Deus não. E ele criou você.
TERCEIRO PONTO- Minha morte não é o final. Existe mais uma pedra a qual devo amarrar-me. Ela é grande, é redonda, e é pesada. Ela bloqueou a entrada de um túmulo, não era suficientemente grande, a tumba que ela selava era a tumba de alguém que estava apenas de passagem. Ele apenas entrou a fim de provar que podia sair. E quando saiu, levou consigo a pedra e a transformou num ponto de ancoragem.
Deixou-a cair no fundo das águas desconhecidas da morte. Amarrar-se a essa rocha significa que o furacão  da tumba se transformará na brisa primaveril do domingo de Páscoa.
Aqui estão os três pontos de ancoragem, os pontos de ancoragem na cruz.
OH, a propósito, segui o conselho daquele senhor, o furacão passou pela minha embarcação e o máximo que aconteceu foram as marcas de cordas infringidas pelo excesso de zelo da tripulação.
Abraços.
Luiz Silva

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